Vampiro: A Máscara – Um mergulho no Mundo das Trevas

“Você já se perguntou o que faria se fosse imortal? E o que estaria disposto a perder para isso?”

silhueta de uma pessoal, aparentemente com longos cabelos, segurando uma taça com um liquido escuro, essa pessoa está olhando para um quadro na parede, o quadro parece o auto retrato de alguma pessoa de alta classe, o local se encontra na noite de lua cheia

Bem-vindo a Vampiro: A Máscara, um RPG que desafia a noção de bem e mal, e convida você a caminhar por vielas escuras — não com armas, mas com segredos, sedução e sobrevivência. Diferente dos RPGs medievais de fantasia heroica, aqui você interpreta monstros que tentam, desesperadamente, manter a aparência de humanidade.

O Mundo das Trevas

Vampiro: A Máscara se passa em uma versão distorcida do nosso próprio mundo — uma realidade urbana, decadente e perigosa chamada de Mundo das Trevas. As luzes brilham nas cidades, mas nas sombras, criaturas imortais conspiram e caçam.

Nesse cenário, os vampiros são reais. Eles vivem entre nós, escondidos, manipulando governos, mercados, igrejas e culturas — protegidos pela Máscara, uma lei não escrita que proíbe a revelação da existência dos mortos-vivos aos humanos.

As cidades não são apenas ambientes: elas são tabuleiros de poder. De Nova York a Curitiba, cada lugar tem seus próprios Príncipes, Anarquistas, clãs e intrigas. E cada crônica pode revelar um pedaço sombrio da verdade.

O que significa ser um Vampiro

Em Vampiro: A Máscara, você joga como um Kindred — um vampiro recém-abraçado (ou antigo, se o Narrador permitir), pertencente a um dos vários clãs. Cada clã tem características distintas:

  • Os Toreador vivem pela arte e pela beleza.
  • Os Brujah lutam por ideais revolucionários.
  • Os Nosferatu habitam os subterrâneos, deformados e invisíveis.
  • Os Ventrue governam com elegância e rigidez.
  • E muitos outros, cada um com poderes e maldições próprios.

Mas há algo em comum entre todos: a luta interna contra a Besta. Essa criatura primordial vive dentro de cada Kindred, representando seus impulsos mais sombrios — fome, raiva, instinto predador. Controlar a Besta é um dos maiores desafios, e perdê-la pode levar a atos brutais… ou pior, à completa degradação da alma.

O foco do jogo: narrativa, horror e política

Diferente de muitos RPGs, onde se conta quantos monstros foram derrotados, Vampiro: A Máscara é sobre escolhas morais, dilemas éticos, relações pessoais e ambição.

Você será posto diante de situações onde não há respostas certas, apenas consequências. Vai manipular outros vampiros para alcançar seus objetivos? Ou tentar manter seus laços com os humanos que ainda ama? E quando for a hora de se alimentar… escolherá um estranho ou alguém que confia em você?

O jogo gira em torno de três grandes pilares:

  1. Sobrevivência: Alimentar-se, fugir da Segunda Inquisição, manter a Máscara.
  2. Poder: Participar da política vampírica, formar alianças, sabotar rivais.
  3. Humanidade: Conservar o que restou da sua alma ou se entregar à escuridão.

Como funciona o sistema

Vampiro usa o sistema Storyteller, centrado em dados de 10 lados (d10). Cada ação é resolvida somando atributos + perícias, formando um número de dados rolados. Os sucessos (normalmente resultados 6 ou mais) determinam se a ação foi bem-sucedida.

Mas o foco não está nos números — está na história.

Os personagens têm Motivações, Convicções, Traumas, Desejos. A ficha é apenas um reflexo do que o jogador deseja explorar. O jogo incentiva o roleplay, a atuação e a construção colaborativa da narrativa entre Narrador e jogadores.

Para quem é Vampiro: A Máscara?

Se você gosta de:

  • Histórias góticas e sobrenaturais;
  • Narrativas políticas densas e cheias de intriga;
  • Construção de personagem profunda e dramática;
  • Dilemas morais com consequências reais;
  • RPGs mais interpretativos do que táticos…

…então esse jogo é para você.

A Noite está apenas começando

Vampiro: A Máscara não é um RPG para se “vencer” — é para se viver (ou sobreviver) noite após noite, enfrentando não apenas monstros lá fora, mas o monstro dentro de você.

Em breve, traremos mais conteúdos: guias de clãs, ideias para crônicas, dicas de interpretação e personagens icônicos como Victoria Ash, Theo Bell, Lucita e outros.

Até lá, cuide da sua Máscara… e ouça os sussurros da noite.

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

Back To Top